Daltonismo dificulta a percepção das cores e é mais comum nos homens

Daltonismo é uma doença que dificulta a percepção das cores, confusão provocada por uma anomalia hereditária recessiva do cromossomo X. Por isso, geralmente é mais comum em homens, que têm apenas um cromossomo X. Ou seja, se esse único for recessivo, já faz o homem daltônico, como explicou o oftalmologista Celso Takashi Nakano no Bem Estar desta terça-feira (13).

As mulheres possuem dois cromossomos X, o que diminui as chances de serem daltônicas porque, para que isso aconteça, os dois cromossomos têm que ser recessivos. Segundo a oftalmologista Claudia Maria Francesconi, quem tem daltonismo enxerga marrom, quando a real percepção deveria ser verde ou vermelha – mas a pessoa pode confundir outras cores também.

Não há, infelizmente, como corrigir o daltonismo. Quem tem a doença deve aprender a conviver com ela. Os médicos mostraram um teste que consegue diagnosticar o problema e também o grau de dificuldade da percepção das cores. Veja a imagem abaixo e tente ler os números:

Imagens mostram números no meio das cores para testar se as pessoas têm dificuldade na percepção (Foto: Mariana Palma/G1)

Cirurgia

Muitas pessoas têm problemas de visão e têm que usar óculos em algum momento da vida. Em uma enquete feita no site do Bem Estar, 83% das pessoas disseram que fariam a cirurgia para abandonar o uso das lentes corretivas, no entanto, não é qualquer paciente que pode recorrer à operação.

A cirurgia a laser é capaz de corrigir três erros de refração: miopia, astigmatismo e hipermetropia. Mas ela só pode ser feita em pacientes que têm o grau estabilizado há 1 ano; mudanças acima de 0.75 já são consideradas significativas. Além disso, os médicos optam por operar pessoas acima dos 21 anos, que já passaram da fase de desenvolvimento.

O laser consegue corrigir dois problemas ao mesmo tempo; primeiro a miopia, depois o outro problema, caso o paciente tenha. A cirurgia é feita na córnea e, na maioria dos casos, ajusta no máximo até 6 graus de miopia e 4 graus de astigmatismo – a correção da hipermetropia depende da curvatura da córnea.

Como o procedimento é feito na córnea, pacientes com córnea fina não podem fazer. Fora isso, pessoas com alterações na curvatura ou ceratocone também não devem operar os olhos porque pode levar ao enfraquecimento do tecido. Outra contra-indicação é para pessoas que têm a pupila muito grande, que podem ter desconforto visual noturno.

Caso o paciente não tenha nenhuma dessas restrições e possa realizar a cirurgia, é importante que ele saiba o custo: pode custar de R$ 3.000 a R$ 6.000. Existem locais, como a Unifesp e a USP, em São Paulo, que fazem a cirurgia pelo SUS para fins de pesquisa. Já os planos de saúde cobrem cirurgias em casos de miopia moderada ou grave (a partir de 5 graus), associada ou não a astigmatismo; ou hipermetropia até 6 graus, também associada a não a astigmatismo.

Fonte: Bem Estar G1
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