COSEMS-PB publicou nota de repúdio às prefeituras que interrompam atendimento de saúde ou persigam funcionários em função do resultado das eleições
O Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS-PB) publicou uma nota nesta terça-feira (1º) se posicionando de forma contrária aos gestores, que após o resultado das eleições, passaram a adotar uma postura de perseguição aos servidores públicos que não apoiaram a atual gestão e negligenciaram o funcionamento dos equipamentos municipais de saúde.
Confira a nota:
NOTA DE REPÚDIO
O Conselho de Secretarias Municipais de Saúde–COSEMS-PB vem a público repudiar veementemente a utilização da máquina pública na concessão de vinganças e castigos aos servidores públicos, em virtude do resultado das eleições municipais não favoráveis ao atual gestor.
Antes de mais nada os gestores públicos têm uma função para servir a sociedade, com zelo e responsabilidade, é inadmissível que este compromisso seja rompido em detrimento a interesses pessoais.
Os serviços de saúde são essenciais, cabe a Secretaria Municipal de Saúde, atribuições como planejar, desenvolver, orientar, coordenar e executar a política de saúde do município, compreendendo tanto o cuidado ambulatorial quanto o hospitalar, estes principalmente não podem deixar de ser garantidos a população.
Apesar dos municípios estarem encerrando uma gestão, que poderá ter continuidade com os mesmos governantes ou não, os serviços de saúde não podem sofrer interrupção. A recomendação dos órgãos de controle é pela constância nesse fornecimento. Essa responsabilidade não deve ser negligenciada por nenhum gestor de saúde.
É preocupante que o egoísmo, a ira e a insatisfação de alguns seja colocado acima do bem maior que é a garantia da execução das políticas públicas de saúde. Tal conduta NÃO TEM O APOIO DESTE CONSELHO, que preza pelo cumprimento da responsabilidade dos gestores municipais de saúde do início até o final de sua gestão, garantindo principalmente o acesso dos usuários aos serviços que necessitarem.
A nossa recomendação é pelo não fechamento dos serviços e garantia dos atendimentos, pois o não cumprimento destas obrigações pode trazer sérias consequências aos gestores num futuro próximo, além de prejuízos irreparáveis a uma população que carece destes serviços.
João pessoa, 01 de dezembro de 2020
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