COSEMS-PB é parabenizado pelo Projeto ‘Necessidade Assistencial de Saúde da Paraíba’ durante reunião do MPF/PB sobre Atenção à Saúde das Comunidades Quilombolas

Aconteceu na manhã desta sexta-feira (28), em João Pessoa, uma reunião promovida pela procuradora Regional dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal na Paraíba (MPF/PB), Janaína Andrade de Sousa com o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde da Paraíba (COSEMS-PB), representantes de Comunidades Negras e Quilombolas, secretários municipais de Saúde de cidades paraibanas com população quilombolas, autoridades em saúde e outros sobre a Atenção à Saúde das Comunidades Quilombolas.

A procuradora do MPF/PB, Janaína Andrade iniciou o encontro parabenizando a presidente do COSEMS-PB Soraya Galdino pela elaboração do Projeto ‘Necessidade Assistencial de Saúde da Paraíba’ que teve a finalidade de identificar as necessidades de saúde das regiões do estado para subsidiar o direcionamento das emendas parlamentares. Na ocasião, foi solicitado ao COSEMS-PB que pudesse acrescentar ao Projeto “um recorte da saúde da população negra e quilombolas”, pontuou a procuradora Janaína Andrade. A sugestão foi prontamente aceita. Na oportunidade, Soraya Galdino agradeceu o reconhecimento do respeitoso Ministério Público Federal pelo reconhecimento ao trabalho realizado pelo COSEMS-PB.

Durante o encontro houveram ponderações de representantes de comunidades quilombolas, que apresentaram as carências diárias da saúde dessa população, bem como, a participação de autoridades em saúde, secretários municipais de Saúde e da presidente do COSEMS-PB, Soraya Galdino, que recebeu da Coordenação Estadual das Comunidades Negras Quilombolas da Paraíba (CECNEQ) representada pelo coordenador José Amaro um diagnóstico sobre o cenário da saúde da população negra e quilombolas na Paraíba.

A presidente do COSEMS-PB Soraya Galdino durante a reunião ponderou sobre as dificuldades dos gestores de gerir a saúde de modo geral e que os desafios diários englobam toda população. E enfatizou que, “em relação à população quilombolas, o Ministério da Saúde só repassa aos municípios R$ 2.800,00 por unidade de saúde e uma vez ao ano. Sabemos que o município deve dar uma assistência a essa população pois faz parte da população geral, mas, o atendimento diferenciado requer um financiamento diferenciado seja estado, município e Governo Federal porque a saúde é financiada de forma tripartite. Os povos negros e quilombolas estão no seu direito de reivindicar como qualquer outra população, mas, quisera estar no alcance dos gestores municipais dar uma saúde de excelência para todos”, explicou Soraya.

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