Municípios precisam ficar atentos à nova fase do Plano de Contingência do Estado ao combate à Covid-19

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) em conformidade com a Portaria Nº 454, do Ministério da Saúde, está dando andamento a nova fase na efetivação do Plano de Contingência Estadual da Paraíba para o enfrentamento do coronavírus, efetivando a fase de mitigação, que tem como objetivo evitar casos graves e óbitos.

Diante das novas determinações, a recomendação é que, se a pessoa tiver com resfriado comum ou síndrome gripal, tosse, coriza, congestão nasal, dor no corpo, dor leve de garganta com ou sem febre, calafrios e dores musculares, deve se hidratar, ter uma boa alimentação e repouso; permanecer em isolamento domiciliar por 14 dias e, em caso de dificuldade respiratória, dor torácica ao tossir ou respirar, comparecer, imediatamente, à unidade de saúde mais próxima.

Com a determinação, os casos de coronavírus seguem o mesmo protocolo de outras síndromes gripais, como H1N1, por exemplo.

A gerente executiva de Vigilância em Saúde, Talita Tavares, explica que “a ficha de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) vai ser preenchida só para casos hospitalizados, só os hospitais vão preencher.

A nota lembra aos municípios que está em funcionamento a Central Estadual de Regulação de Leitos para Covid-19, para garantir o fluxo de transferência de pacientes para os Hospitais de Referência.

Os Hospitais de Referência estão distribuídos por macrorregião de saúde, sendo o Hospital Clementino Fraga, Santa Izabel e Hospital Municipal de Valentina na primeira Macro, em João Pessoa, que concentrarão essas internações.

Na segunda Macrorregião, o Hospital Pedro I, em Campina Grande; e no Sertão e Alto Sertão, os hospitais Regionais de Cajazeiras, Pombal, Regional de Patos e o Infantil Noaldo Leite, também em Patos, as referências para pacientes internados.

A nota informativa assinada pelo secretário de Saúde, Geraldo Medeiros, e a gerente da Vigilância em Saúde, Talita Tavares, orienta que pessoas com tosse, coriza, espirros, febre e leve indisposição para as atividades de rotina devem permanecer em casa até a melhora do quadro clínico (máximo de 14 dias). “Fiquem em casa e não se dirijam às UPAs, Unidades de Saúde da Família e emergências de hospitais públicos e privados para reduzir a circulação viral podendo utilizar-se dos telefones disponibilizados e obter informações adicionais. Somente em casos de o paciente manifestar intensificação dos sintomas (20% dos casos) necessitará ir a uma unidade de saúde”, alerta.

A melhor maneira de prevenir a infecção é evitar ser exposto ao vírus. O Ministério da Saúde recomenda ações preventivas diárias para ajudar a prevenir a propagação dos vírus respiratórios: lavar as mãos, frequentemente, com água e sabão, por, pelo menos, 20 segundos. Se não houver água e sabão, usar álcool gel 70%; evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas; evitar contato próximo com pessoas doentes; ficar em casa quando estiver doente; cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo; limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) disponibiliza quatro números para plantão de dúvidas da Vigilância em Saúde e Hospital Clementino Fraga, desde o dia 16 de março, cujo atendimento é realizado por especialista da área (99146-9790; 99146-9250; 99147-0810 e 98823-6186).

As Secretarias Municipais de Saúde devem recomendar às Unidades de Saúde da Família não realizarem atividades de grupos com o intuito de reduzir a circulação de pessoas e deve ser estimulada a vacinação anti-influenza (gripe), de forma domiciliar para os idosos; recomendar a redução das visitas hospitalares para o mínimo possível, além da restrição de visitas de pessoas com quadros gripais às enfermarias e leitos.

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