14/Nov – Dia Mundial do Diabetes

A criação da data foi proposta e criada em 14 de novembro de 1991 pela International Diabetes Federation (IDF), em homenagem ao nascimento do cientista canadense Frederick Banting que, em parceria com Charles Best, foi o responsável pela descoberta da insulina, em 1921.Dois anos mais tarde, Banting ganhou o Prêmio Nobel de Medicina por esta descoberta e pela aplicação da insulina no tratamento das pessoas com diabetes.

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O Dia Mundial da Diabetes é uma oportunidade para aumentar a conscientização e mostrar para as pessoas vivendo com diabetes que a comunidade internacional está com elas em sua luta. Isto é especialmente importante para as 227 milhões de pessoas com diabetes vivendo nos países em desenvolvimento.

Frequentemente, esta doença atinge os mais pobres de uma forma particularmente dura, causando ataques cardíacos, derrames, cegueira, amputações de membros, insuficiência renal e morte prematura.

Segundo dados da Federação Internacional de Diabetes (IDF)” em todo o mundo, pelo menos 245 milhões de  pessoas têm diabetes e um alto percentual vive em países em desenvolvimento.

Teste de glicemia (Foto: Corbis.com)

Em 30 anos, este número deve chegar a 380 milhões no mundo. No Brasil cerca de 10 milhões de pessoas são portadoras da doença e aparecem 500 novos casos por dia.

Para que a prevenção, a educação e o tratamento sejam eficientes, além do comprometimento do paciente, é necessário que a família, a comunidade e os profissionais de saúde se envolvam na causa.

Vamos usar o Dia Mundial da Diabetes para trabalhar, para que as pessoas com diabetes em todo o mundo recebam os cuidados e os tratamentos que elas merecem.

Fonte: http://unicrio.org.br/dia-mundial-da-diabetes

Saiba mais sobre a doença

Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos:

  • No tipo 1 as células do pâncreas que fabricam insulina, o hormônio que ajuda a glicose a entrar nas células, simplesmente foram destruídas.
  • Já no tipo 2 ou a produção dela não é suficiente ou as células simplesmente não conseguem aproveitá-la da forma correta – a chamada resistência à insulina.

Nos dois casos, o excesso de glicose em circulação desencadeia várias complicações que, se não forem controladas, podem levar à morte.

O diabete é um dos problemas mais graves de saúde pública, pois responde por 40% das mortes por doenças cardiovasculares – a primeira causa de morte no mundo. No Brasil ele atinge cerca de 10% das pessoas entre 30 e 69 anos. Mas apenas metade delas sabem que são portadoras do distúrbio.

De onde vem o nome?

O termo diabetes foi cunhado lá pelo ano 70, na Grécia antiga, quando Areteu da Capadócia descreveu a doença pela primeira vez. Ele comparou o funcionamento do organismo desses pacientes a um sifão, o significado da palavra grega: comiam e bebiam muito, mas toda a energia que entrava pela boca ia embora literalmente pelo ralo com o excesso de urina. Já mellitus foi incorporado bem mais tarde. Em 1670 o médico inglês Thomas Willis provou a urina de indivíduos que apresentavam sintomas parecidos e descobriu que ela era muito doce. Quase dois séculos depois, em 1815, o químico francês M. Chevreul demonstrou que o açúcar dos diabéticos era glicose. Daí os médicos começaram a experimentar a urina de quem tinha suspeitas da doença. Ela foi batizada então de diabetes açucarada ou diabetes mellitus, palavra de origem latina que quer dizer mel ou adocicado.

Fonte: Site da Revista Saúde é Vital – Editora Abril
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