Gestante pode passar vontade? Os 5 maiores mitos da alimentação na gravidez

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Dentre as amigas, colegas e conhecidas grávidas que conheço, a alimentação pode ser um tabu. Mesmo porque todo mundo tem um conselho a dar às gestantes. Ditos populares como “na gravidez você come por dois” podem gerar confusão na cabeça já cheia de hormônios da futura mamãe. Para não cair em armadilhas ou ficar confusa, a futura mamãe precisa saber diferenciar os mitos da realidade.
É consenso entre os especialistas que a alimentação balanceada e rica em nutrientes durante a gestação contribui fortemente para a boa formação do bebê e também para a saúde e manutenção do peso da gestante. As boas escolhas alimentares ajudam a combater a fadiga, as náuseas – mais comuns no primeiro trimestre – e a azia, mais frequente no terceiro trimestre da gravidez. O ginecologista obstetra costuma prescrever suplementos caso a caso. A suplementação de ácido fólico, inclusive antes de engravidar, é unanimidade entre os médicos e é prescrita para evitar má-formação fetal.
De acordo com o nutrólogo Dr.Mohamad Barakat, consultor da Netfarma, na gestação é necessário consumir, diariamente, os mais variados alimentos, de forma a balancear carboidratos, proteínas, vitaminas e minerais, entre outros nutrientes essenciais para o organismo do bebê e da mamãe. Na realidade, 100% da alimentação do bebê é fornecido pela ingestão materna. “É fundamental que a gestante tenha um especial cuidado na escolha dos alimentos. Ela deve evitar pratos gordurosos e condimentados, bebidas alcoólicas e refrigerantes e apostar nas frutas e legumes crus e bem higienizados, nas carnes brancas e magras, nas massas com molhos leves como o de tomate, na boa ingestão de água, nos grãos e laticínios desnatados”, afirma o especialista. Porém, ela não deve procurar emagrecer. “A gravidez não é o momento para isso. O ganho de peso deve ser gradual, de em média 11kg a 13 kg no total”, ele afirma. Leia mais