Saúde reforça orientações para qualificar triagem auditiva neonatal

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A triagem auditiva neonatal é um exame feito em recém-nascidos para detectar se o bebê apresenta algum sinal de perda auditiva. Caso apareça algum sinal, o recém-nascido é encaminhado para realizar um diagnóstico preciso e, caso seja positivo, iniciar imediatamente o tratamento adequado. Todo bebê precisa ser submetido ao exame e o profissional de saúde precisa estar bem orientado para realizá-lo com eficácia.

Por isso, o Ministério da Saúde lançou recentemente novas Diretrizes para a Triagem Auditiva Neonatal. As orientações trazem informações detalhadas sobre como proceder quanto à triagem do exame, monitoramento e acompanhamento do desenvolvimento da audição e da linguagem, diagnósticos e reabilitação da criança. A coordenadora da Saúde da Pessoa com Deficiência do Ministério da Saúde, Vera Mendes, fala que o diagnóstico precoce e bem realizado é fundamental para a reabilitação da criança.

“Então, eu preciso fazer a triagem auditiva neonatal na maternidade. Para isso, eu preciso qualificar, eu preciso equipar essas maternidades. Elas precisam estar aptas a fazer isso. E aí, a gente fala no protocolo desde o que fazer, em que situações, quais são as situações de risco, até após a triagem para onde encaminha. O bebê triado, se ele falhar, está o desenho para onde tem que encaminhar, para o centro de referência que vai fazer a re-testagem que vai confirmar no diagnóstico a deficiência auditiva ou não, que depois vai seguir com protetização e com a reabilitação”.

As novas recomendações foram lançadas durante a terceira Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência e fazem parte do plano Viver sem Limite, lançado há um ano pelo governo federal.

Rede Cegonha – A triagem auditiva neonatal é oferecida pelo SUS por meio da estratégia Rede Cegonha. Lançada em março de 2011 pelo Ministério da Saúde, ela objetiva dar a assistência necessária às gestantes e seus filhos. Composta por um conjunto de medidas para garantir a todas as brasileiras, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), atendimento adequado, seguro e humanizado desde a confirmação da gravidez, passando pelo pré-natal e o parto, até os dois primeiros anos de vida do bebê.

 

Fonte: Alexandre Penido / Web Rádio Saúde
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