Número de acidentes com animais peçonhentos aumenta 157% em 10 anos
Em 2011, foram registrados mais de 139 mil acidentes com animais peçonhentos, com 293 mortes, em todo Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, em dez anos houve um aumento de 157% no número de ocorrências.
A região Nordeste encabeça o ranking com maior índice de acidentes com escorpiões: 30.282. Entre os estados da região, a Bahia lidera com 10.461 casos. Em seguida, vem a região Sudeste, com 22.579 ocorrências, sendo Minas Gerais o estado com maior número de casos: 13.428 .
Já a região Sul registrou o maior número de acidentes com aranhas. Foram 18.052 casos, em 2011, e o Paraná foi o estado em que ocorreu o maior número de vítimas, 9.326.
As regiões Norte e Nordeste concentram o maior registro de acidentes envolvendo serpentes: 9.329 e 8.184 casos, respectivamente.
Para prevenir esse tipo de acidente, o Ministério da Saúde recomenda:
1) acidentes com escorpiões e aranhas:
- Use sempre luvas e calçados nas atividades no campo e de jardinagem;
- Antes de se vestir, calçar, usar toalha ou deitar-se na cama, confira se não há animais peçonhentos escondidos em algum desses objetos;
- Vede frestas e buracos em paredes, assoalhos, forros e rodapés com telas ou produtos vedantes especiais; coloque sacos de areia em portas, janelas e ralos;
- Preserve predadores naturais como seriemas, corujas, sapos, lagartixas e galinhas;
- Limpe terrenos baldios em uma faixa de pelo menos um a dois metros de proximidade com muro ou cercas;
2) acidentes com serpentes:
- Não ande descalço na zona rural e nem em jardins;
- Use sapatos fechados e luvas de couro;
- Nunca coloque as mãos dentro de tocas ou buracos na terra, ocos de árvores, cupinzeiros, ou entre espaços situados em montes de lenha ou pedras;
- Controle o número de roedores existentes na área para evitar a aproximação de serpentes venenosas que deles se alimentam;
- Evite aproximar-se da vegetação rasteira , gramados ou até mesmo de jardins ao amanhecer e ao entardecer, pois é nesses períodos que as serpentes estão mais ativas.
Fonte: Site Dr. Dráuzio Varella.
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