Grandes variações de temperaturas são gatilho para doenças respiratórias em crianças
O inverno gaúcho, famoso por trazer temperaturas rigorosamente baixas na bagagem, resolveu não seguir a regra em 2012. As variações abruptas no termômetro tem marcado a estação, e podem ser o gatilho para doenças respiratórias, principalmente em crianças. A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul orienta atenção aos pais, principalmente a sintomas como tosse, secreção, asma e estreitamento das vias de condução do ar, que podem ser ocasionados pelo choque térmico.
A principal ferramenta no combate as doenças ocasionadas no inverno é a redução de fatores de risco. É difícil convencer uma criança a cobrir a boca para tossir, assuar o nariz ou deixar de trocar de chupeta com o amiguinho, porém, é imprescindível conscientizar os pequeninos sobre cuidados no comportamento social. Nesta época do ano, é necessário evitar ambientes conglomerados, que favorecem a disseminação de vírus. Além disso, é aconselhável lavar as mãos com frequência, usar álcool em gel, sair de ambientes fechados e não entrar em contato com outras crianças doentes.
– No aparecimento de sintomas mais sérios, como o desconforto respiratório, é necessário procurar o pediatra de confiança. É importante, como primeira opção, evitar buscar o auxílio das emergências hospitalares. Lá se encontram mais crianças debilitadas, em um ambiente geralmente lotado, onde é possível contrair outras doenças. O ideal é manter um acompanhamento pediátrico para se resguardar nestes momentos – orienta o coordenador do Comitê de Pneumologia da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, Diego Djones Brandenburg.
Os problemas ocasionados por vírus são as mais contagiosas, principalmente em ambientes com presença de muitas crianças, como creches e escolinhas. Este tipo de doença é autolimitado, ou seja, dura algum tempo, causa febre, mas termina seu ciclo sem a utilização de medicamentos fortes. As infecções bacterianas, por outro lado, solicitam tratamento com antibióticos, pois podem ocasionar complicações como sinusite, otite e até pneumonia. Os sintomas iniciais são muito parecidos, portanto, evite automedicações. Somente o médico saberá diferenciar os casos e encaminhar o paciente ao tratamento adequado.
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