Número de registros de sífilis em bebês cresce 34% em 2011
O número de registros de bebês que nasceram com sífilis aumentou 34% entre 2010 e 2011, quando foram diagnosticados 9.374 casos da doença, segundo o Ministério da Saúde.
O Rio é o estado com a maior taxa de incidência, 9,8 ocorrências a cada mil recém-nascidos. O triplo da média nacional, que está em 3,3 casos para cada mil nascidos vivos.
As altas taxas acendem o alerta para a necessidade de as gestantes fazerem o exame durante as consultas do pré-natal.
– A sífilis congênita, transmitida da mãe para o bebê, é uma doença de fácil prevenção, e o acesso precoce à testagem é essencial ao tratamento, não só para o recém-nascido, mas também para a gestante durante o pré-natal – ressalta o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.
Jarbas lembra que todas as grávidas devem fazer o exame. A doença é evitável no bebê caso a gestante seja tratada até um mês antes do parto. Se infectado pela sífilis, o recém-nascido deve ficar internado por dez dias para receber a medicação.
O maior desafio para interromper a cadeia de transmissão da sífilis congênita, segundo Jarbas Barbosa, é tratar também o parceiro.
– Os homens resistem mais em cuidar da saúde, fato que acaba causando impacto na família. A parceira pode ser reinfectada, mesmo que ela tome corretamente a medicação – explica ele.
A sífilis transmitida ao feto pela mãe pode causar, dependendo da gravidade e da forma de manifestação da doença, alterações ósseas, comprometimento do sistema nervoso central e até levar à morte.
A meta do Ministério da Saúde é baixar a incidência da doença para menos de um em mil até 2015. Para isso, tem ampliado a oferta do teste rápido no pré-natal. Com o diagnóstico, a gestante pode iniciar o tratamento na própria consulta.
Fonte: http://www.portaldoconsumidor.
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